Provavelmente todas as pessoas já tiveram algum problema relacionado com a sua saúde sexual. Por isso que o vaginismo é um dos problemas mais comuns na hora de manter uma relação sexual. Mas não se assuste. Embora o nome pareça um pouco grave, esse é um problema bastante comum em pessoas sexualmente ativas.

Porém, embora seja bastante recorrente, o vaginismo não é bastante difundido na comunidade. Desse modo, problemas relacionados com a perda da autoestima, ansiedade e depressão também podem ser um indicador da doença. Sendo assim, nesse artigo vamos falar sobre os detalhes do vaginismo, quais seus principais sintomas e tratamentos.

O que é o vaginismo?

O vaginismo é uma condição que produz uma contração involuntária dos músculos do solo pélvico que rodeiam a vagina. Esse movimento oclui parcialmente ou totalmente a vagina, resultando em sintomas como: dor e impossibilidade na hora da penetração.

De fato, as contrações desse músculo podem ser leves ou intensas. O que determinará o quão incomodo poderá ser, onde em alguns casos, manter relações com penetração se torna uma missão quase que impossível.

Por essa razão, essa condição está caracterizada dentro do grupo de transtorno sexual com dor. Embora a nova maneira de diagnosticar a condição seja normalmente a forma clássica de qualificar o vaginismo, o diagnóstico do vaginismo é sempre um pouco mais complicado.

Tipos de vaginismo mais comuns

Ainda que o vaginismo seja definido pela contração involuntária dos músculos da vagina, essa condição se divide em duas principais vertentes. Em primeiro lugar estaria o vaginismo total, onde o medo a penetração também tem uma forte influência no desenvolvimento da doença. Desse modo a vagina apresenta uma contração total na zona do solo pélvico saindo por completo do controle da mulher.

Já em segundo lugar estaria o vaginismo parcial, onde a contração dos músculos que controlam a vagina é parcial. Contudo, ainda apresentando sintomas desagradáveis como a dor e a impossibilidade de ter uma relação sexual prazerosa.

Por que tenho vaginismo?

As principais causas identificadas do trauma estão majoritariamente relacionadas ao abuso sexual ou a transtornos mentais. Contudo, embora o medo e a rejeição a penetração exista, esse medo não está vinculado a falta de desejo sexual. Ou seja, a mulher ainda pode ter um apetite sexual normal, além de sentir atração sexual, podendo chegar ao orgasmo através da estimulação do clitóris.

De acordo com o sexólogo, as disfunções sexuais ocorrem devido a um processo multidimensional que integra os estímulos cognitivos e a ansiedade, fruto do trauma. Nesse sentido, se você sofre com esse problema ou suspeita viver relações sexuais onde a penetração não resulta prazerosa, um profissional especializado te ajudará a trazer soluções práticas para o problema.